O código Morse foi desenvolvido por Samuel Finley Breese Morse em 1844 e representou uma revolução na comunicação a longas distâncias. Tornou-se obsoleto com os avanços tecnológicos, mas continua sendo utilizado por radioamadores e militares, por exemplo. Como é enviado rapidamente por rádio, pode ser importante em situações de emergência. Além disso, é cultuado por entusiastas e amadores de linguagens decodificadas.
O código morse é um idioma?
Esse código não é um idioma, mas sim um tipo diferente de alfabeto. Seus caracteres são representados por pontos e traços, transmitidos através de impulsos elétricos que resultam em sinais sonoros ou luminosos de certa duração. Na terminologia oficial, os pontos são chamados de “dits” e os traços chamados de “dahs”. Um dit corresponde a um som curto, enquanto um dah corresponde a um som três vezes mais longo. Cada letra deve ser separada por uma pausa curta e cada palavra é separada por uma pausa longa. Ou seja, tomando o ponto como unidade, sua duração é de cerca de 1/25 segundos, sendo um traço o equivalente a 3 pontos.
Como traduzir o código morse?
Já que o código morse não é um idioma, o mais adequado é falar em decodificação em vez de tradução. Ao fazer a transposição dos caracteres morse para letras do alfabeto, você terá palavras em algum idioma; então, poderá traduzir esta palavra para qualquer outra língua. O primeiro passo para aprender a decodificar o código morse é conhecer o significado dos sinais básicos, ou seja, reconhecer dits e dahs e entender quais sinais compõem cada letra do alfabeto. Recomenda-se começar a estudar o sistema pelo som, pois a apreensão do código é mais rápida pela audição do que pela visão. Por isso, uma boa dica é ouvir gravações para se familiarizar e praticar o código usando textos simples e de fácil compreensão. Também existem sites e aplicativos que transpõem o código morse para nosso alfabeto. Alguns deles são Invertexto e M³ Translator. Que tal baixar e começar a se aventurar?
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